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Transmissão

    No que toca Ã  transmissão desta doença, esta ocorre na sua maioria dos casos por via parentérica, ou seja, é transmitida predominantemente pelo sangue ou material contaminado. A hepatite C pós-transfusional era a causa mais frequente das hepatites. No entanto, nos últimos anos, com a adoção de medidas de rastreio sistemático de todas as doações de sangue, o risco de hepatite pós-transfusional tornou-se praticamente desprezável.
    Atualmente, o fator de risco mais demarcado é o consumo de drogas, explicado pelas práticas de injeção sem higiene, partilha de seringas e utilização conjunta de material de preparação das drogas. (2)
    Como cerca de 40% dos pacientes que são VHC positivos, não sabeem como adquiriram o vírus, acredita-se que existam outras vias de infeção. Assim, as formas de transmissão não-parenterais, tais como contato sexual desprotegido, via perinatal, colocação de piercings, tatuagens, circuncisão, furo de orelha, compartilhamento de lâminas de barbear e de escovas dentais têm sido sugeridas como capazes de transmitir o vírus, sendo estas prováveis vias de transmissão que estão a ser estudadas. Desta forma, é importante que os Médicos Dentistas alertem os seus pacientes para não compartilharem as escovas de dentes com outras pessoas, inclusive com membros da família. (3)
    Por outro lado, apesar de o vírus já ter sido detetado na saliva, é pouco provável a transmissão através do beijo, a menos que existam feridas na boca.

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